terça-feira, 15 de maio de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Matou o Cinema e Foi ao Inferno
“O que é Cinema? É a filmagem da Morte! O que é a Morte? São
os gritos de dor vindos da tela! O que é
a arte? É uma porcaria! E o que é o sangue? É o recheio da película!”
Com os ouvidos doloridos de tanto almodovarismo e afins, resolvemos incitar a parcial destruição dos conceitos sobre as películas que carregam os chamados “filmes”. Partindo-se de princípios básicos, percebe-se o filme como uma manifestação audiovisual que cause emoção em seu público, porém, existem algumas filosofias hollywoodianas estagnando cabeças, dissolvendo miolos em prol de padrões qualitativos moralistas e recheados de baboseiras dignas de um filme...
Assista ao inferno e vomite sobre a película! Como bons guerrilheiros do nada, abolimos o Cinema como manifestação artística Cult. Gosta de Wood Allen? Problema seu! Consumo intenso da “Buttman” com Zé do Caixão ao fundo, criando o clássico “24 horas de Sexo Explícito”, e assim, estava instituída a Zoofilia Cinematográfica Brazuca. Não precisamos de conceitos, e muito menos, sua qualidade baseada no que você viu na Tela Quente. Queremos a livre expressão como manifestação de emoções. Nada vai impedir os produtores sedentos que precisam exibir suas alucinações por salas mundo afora.
Com os ouvidos doloridos de tanto almodovarismo e afins, resolvemos incitar a parcial destruição dos conceitos sobre as películas que carregam os chamados “filmes”. Partindo-se de princípios básicos, percebe-se o filme como uma manifestação audiovisual que cause emoção em seu público, porém, existem algumas filosofias hollywoodianas estagnando cabeças, dissolvendo miolos em prol de padrões qualitativos moralistas e recheados de baboseiras dignas de um filme...
Assista ao inferno e vomite sobre a película! Como bons guerrilheiros do nada, abolimos o Cinema como manifestação artística Cult. Gosta de Wood Allen? Problema seu! Consumo intenso da “Buttman” com Zé do Caixão ao fundo, criando o clássico “24 horas de Sexo Explícito”, e assim, estava instituída a Zoofilia Cinematográfica Brazuca. Não precisamos de conceitos, e muito menos, sua qualidade baseada no que você viu na Tela Quente. Queremos a livre expressão como manifestação de emoções. Nada vai impedir os produtores sedentos que precisam exibir suas alucinações por salas mundo afora.
Através
de tanta parafernália tecnológica, temos desde câmeras a preço de pão doce e
até celulares que filmam fodas com ex-namoradas. Equipamentos malignos nunca
foram tão próximos das mãos erradas. A partir daí, precisa-se de algo ainda
menos complexo: a ideia. Pensar não te mata, não te consome e nem dá
hemorróidas! Um simples delírio registrado e você estará pronto para lançar
tudo o que você quiser. Vivemos em uma nação alienada pelo padrão Hollywood:
filmes bonitos e caros, alguns com conceitos ótimos, mas, em grande maioria, um
mero lixo para vender. A prova disso que é estamos entrando numa era em que os
filmes perdem cada vez mais história para ceder espaço à tecnologia 3D, 4D e
666D! Existem idiotas para acreditar que vão levar o telespectador para
quinhentas dimensões e existem imbecis para pagar por isso, assim segue a lei
da oferta e procura. Mercado? Alguém falou esse nome profano em meio a uma arte
tão bela... Entendeu qual é a brincadeira? Não é arte, não é conceito, é puro
Money artístico saindo do seu bolso! Dinheiro tesudo e saboroso, direto para os
gorduchos cineastas que moram em castelos com tronos banhados a ouro.
A
palavra “artista” sempre faz o ser em questão subir num altar. Olhe para todos
aqueles filmes jogados numa locadora, nem metade dos realizadores são artistas,
louvores são dados a cineastas por meramente portarem um diploma e terem o
rabinho virado pra lua. Conheço um artista chamado José Mojica Marins, ele
criou um personagem de unhas compridas que desafiava a Deu$ e o mundo com seus
conceitos de vida. Tudo em uma época de intensa repressão com um cenário
medíocre. Bom, ele vai morrer em breve, sendo lembrado somente como o Papai
Noel Dark do CineTrash. Uma nação
iludida com métodos “globais” de produção, pura marmelada copiada do american
way de filmagem. Não sei quem é o dono dessa porra toda, soube que é um ser
Marinho. Se Eu Fosse Você, chefe de toda essa merda, juntava todas as películas,
VHS e DVDs e promovia uma linda fogueira em praça pública, juntamente com todos
os “artistas” sendo torrados vivos.
E no
fundo de nosso palco aparecem homens vestidos de branco com capuzes e tochas,
em suas vestes está escrito “Cineclubista”. Não somos radicalistas fashion! Só
pedimos que no lugar de tanto conversarem sobre como o S. Spielberne comeu o W. Allenjado e nasceu
o Almodovarius, levantem seus traseiros e produzam algo, nem que seja uma
imitação barata desses filmes engraçadinhos sobre sentimentos e efeitos
especiais. Você não precisa ver lágrimas
em três dimensões para entender a dor. Produzam intensamente! Peguem seus
celulares e câmeras para registrar o bordel que o mundo se tornou: escravos da
nóia, donas de casa taradas, fome nas esquinas. Tudo está ao seu dispor! Redes
sociais estão aí para te tornar um videomaker infernal. E se mesmo, assim você não tem injeções de
ânimo e heroína, continue no seu botequim de quinta categoria contando as
pregas de algum global e acariciando os pentelhos do cidadão Kane.
Aos
despertados de tal sonho, devorem a realidade e produzam suas obras sem
recursos e sem efeitos, mas autorais e dignas, com uma identidade única. A quem
continua discordante, meus pêsames e parabéns! Afinal, você não perde nada,
apenas ganha nossos brindes em louvor a destruição e dor, pois esta noite nós
encarnaremos numa câmera para filmar o teu cadáver!
Ass.:Mattüs
Ass.:Mattüs
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