terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Lendário Caralho Voador


E algemado aos céus infernais, caio em delírios flamejantes sobre as várias maneiras de violentar a senhora do 201, doce criatura de 77 anos, 11 meses e 7 dias de arcada dentária incompleta e já um pouco amarelada. E, pelo lugar mais profundo do inferno, cheguei ao paraíso, de longe se sentia o cheiro de esgoto de tal pocilga. Lá encontro com Zésus, Judas, Bukowski e todos os outros bicheiros ancestrais. Confabulamos, com um pouco de ácido as verdades antiuniversais que consolariam as tristes ninfas hermafroditas que não passaram no travestibular. E mais uma vez falando bonito, nosso amigo Zé, tenta me convencer que seu pão e vinho são o suficiente para libertar a diarréia existente em minhas entranhas e enxergar o significado do amor. Amor este, que caso você não tenha percebido, só dura um milésimo de segundo, até o defunto olhar em seus olhos e perceber um grande desejo de dominação sádica...
Corri para os jardins celestes, onde lá, plantei cadáveres virgens para o nascimento das mais belas sempre-vivas... Que com seu odor de fezes moles, saúdam a todos com o mórbido brilho da vida e geram os mais viscerais sentimentos pseudo-humanos já vistos: os prazeres carnais...

*Dedicado aos cogumelos que cultivo no ânus.

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