quarta-feira, 15 de julho de 2009
Frutos de uma Existência Falida
Já passavam das duas da madruga e eu continuava metido naquele maldito boteco, observando fixamente meu último Holywood. Minha existência nunca estivera tão mórbida: meu pai acabara de ter um derrame e meus credores continuavam a me importunar no celular. Sempre tive um ódio natural pelas pessoas, todos viviam melhores que eu, eu era um zé ninguém, só me restava esperar os dias passarem e ver tudo piorar.Aquele barzinho era minha fuga, estava livre de todos os meus problemas, sentia minhas desgraças desaparecerem em um mero copo de cerveja. Quando penso em minha existência, percebo que não vale a pena viver, sinto todo um vazio em minha vidinha bosta e, agora encontro no álcool uma fuga, um fragmento de felicidade. Meu celular já havia tocado milhões de vezes, acho que Pussy já estava carente em casa. Desde o acidente na fábrica ela nunca mais havia sido a mesma, nem o Prozac simulava seu sorriso, ela estava átona e nosso casamento havia congelado nos sentimentos. Eu caminhava descontente em direção ao carro, quando percebi uma jovem ninfa sentada na calçada. Resolvi me aproximar e comentei:
- Ficar sozinho é um saco não é?
- Por trinta paus, tiro sua solidão!
- Você é bem espertinha, mas eu cheguei sem segundas intenções... É melhor eu me mandar, minha esposa já está aperreando demais...
- Bem, por cinqüenta contos, dou uma noite inesquecível pra você e a vadia!
Essa poderia ser uma boa oportunidade para reavivar meu amor com Pussy, e não pensei duas vezes:
- Entra aí! E a propósito: se chamar mulher de vadia novamente, te mato!
- Beleza querido!
No caminho, ela me contou que se chamava Brigitty, ou Briggy para os íntimos, tenho certeza que esse não era seu nome verdadeiro, mas pouco me importava. Se ela também tivesse algum nome pra sua xana, aí sim, poderia me interessar. Cheguando em casa, pedi que ela esperasse no carro. Assim que abri a porta, minha querida esposa, em sua pesada cadeira de rodas, foi logo indagando:
- Quem é essa puta?
- Calma querida, ela é a solução para os nossos problemas...
- Você ficou maluco? Em que uma quenga pode nos ajudar? Tu és um canalha, Paul!
- Fique tranqüila, eu sei o que estou fazendo!
- Quero só ver onde isso vai parar, seu puto!
Fiz o sinal para que Brigitty entrasse, e nos sentamos. E lá estávamos nós: eu e a vagabunda no sofá e Pussy me olhando com a cara mais feia do mundo, parecendo que ia me devorar. Ela não entendia bem o que se passava, Briggy tentava ser educada, mas já estava ficando cansada das desaprovações e olhares carrancudos de minha mulher. Peguei algumas garrafas de vinho, e lá pela quarta eu já estava com a cara enfiada nas tetas da pobre ninfeta. Decidimos ir logo para o quarto, peguei a patroa no colo e levei-a para a cabeceira da cama. Voltei para a sala e entre os chupões e amassos, deixei-a só de calcinha. Levei-a para o quarto e tenho uma surpresa, minha entediada esposa já estava completamente nua. Só esperando pela sacanagem:
- Resolvi entrar no seu joguinho Paul, já saquei qual é a sua!
- Eu disse que não se arrependeria...
Briggy fez uma cara de desconfiada com o comentário, mas pouco importava pra ela, logo estaria com sua grana e sumiríamos de sua vida. Finalmente estávamos os três na cama... E a orgia começava:
- Hey vadia, chupa minha xoxota! Quero ficar molhadinha pru meu macho...
Briggy já devia estar puta da vida com o comportamento de minha esposa, mas como boa escrava sexual, obedeceu a ordem. Ela prostrou-se de quatro na cama, abaixando seu rosto para chupar minha mulher e empinando sua linda bunda em minha direção. Ela era puro tesão: sua bucetinha era rosada, enfiei meu indicador pra dentro e senti o calor de seu corpo. Eu não agüentava mais: dei aquela cuspidela na mão, esfreguei em sua xota e fui matar minha fome de prazer...
E comecei a meter bem devararinho e já ouvia os primeiros gemidos da mocinha:
- Vai seu puto, Me come! Fode minha xoxotinha!Vai...Vai...Ai...Aiiiii...Ahhhh...
Pussy estava delirando também, dava pra ver Briggy exorcizando seu clitóris com a língua. Dava pra notar o sentimento em sua face: seus olhos estavam fixos na cara de Briggy. Ela esfregava de leve a mão em seu mamilo e segurava forte o cabelo da ninfa implorando por um êxtase sexual:
- Vai sua puta! Mete a língua lá dentro! Entra em mim com essa língua... Entra em mim, vadia...Tsssssss...
O desejo carnal por aquele rabo fazia meu corpo entrar em delírio, meu pau entrava naquela bunda monumental, em movimentos contínuos, cada vez mais rápidos, cada vez mais perto de gozar... Fechei meus olhos e viajava no mundo do prazer, estava quase no ápice, morto de tesão, um delírio acima do normal, quando de repente ela simplesmente foi baixando suas pernas e começando a fazer movimentos desconexos:
- Hey sua puta! Ajeita-se aí porra!
E ela não respondeu, muito pelo contrário, começou a tremer seu corpo e quando abri meus olhos o inferno estava feito: havia sangue na cama... Pussy me olhava fixamente segurando forte o cabelo da puta. Quando olhei pra ela percebi toda a realidade. Uma simples faca de mesa estava cravada em sua jugular. O sangue jorrava sem piedade e o corpo continuava tremendo:
- Puta que Pariu! Você está louca? O que porra você fez?
- Agora o joguinho é meu, não sei o porquê de estar fazendo essa cara. Sabes muito bem que nossos prazeres carnais não exigem que ela esteja viva... Agora dê um jeito que acabar com essa porcaria...
Eu não entendia aquilo, minha mulher nunca tinha surtado dessa forma antes, ela estava louca. Não sabia o que fazer, mas eu precisava acabar com aquilo. Corri no quarto ao lado, e em menos de um minuto voltara empunhado de um martelo. Mirei seu crânio sem nenhuma piedade. Bastaram duas batidas para acabar com sua agonia. O ato estava consumado, olhei para Pussy e novamente pedi motivos:
- Só me diga uma coisa, porque tudo isso?
- Porque eu te amo!
- O que? Você me ama fazendo uma loucura dessas?
- Sei que você a trouxe para salvar nosso casamento, para nos unir. Agora estamos juntos por ela, temos um segredo e nosso amor está de volta. Recuperamos nossa essência e nosso prazer está em alta, precisávamos disso. Essa mulher trouxe nossa realidade à tona: despertei meu sadismo com ela para podermos ter nosso amor novamente e agora tudo vai melhorar entre nós... Eu sei disso... E agora quero te amar como nunca!
- Na final das contas, te acho louca! E também te amo!
O que fizemos seria correto? Seríamos loucos? Pensei nisso, momentaneamente, e percebo que eu havia voltado a minha antiga natureza. Meu amor por Pussy havia sido salvo pelo sangue derramado... Estávamos vivos novamente, em chamas. A morte também despertava um viço em minha pessoa. Eu olhava para aquele cadáver e sentia vida nele, sentia o calor de seu sangue fresco. E tenho certeza que minha amada ia dar continuidade ao nosso momento de glória. Olhei para seus olhos e como que num ato telepático percebi que agora era o momento de começarmos nosso ritual amoroso. Virei o corpo de frente: ela estava linda em nossa cama. Pussy continuava sentada na cabeceira, fui até lá e dei-lhe um beijo em homenagem ao nosso sentimento (agora eternizado). Coloquei-me aos pés da cama, abri bem as pernas da defunta e fui por cima de seu formoso corpo. Introduzi meu pau em sua ainda molhada vagina e recomecei a fuder, mas agora havia sentimento, havia amor. Olhei para minha querida mulher e dei um sorriso, desci a vista para a doce Briggy e olhei fundo em seus belos olhos, sua sangrenta face me comovia. Não sentia asco de sua pessoa e sim agradecimento, pois ela realmente havia nos dado a noite mais inesquecível de nossas vidas.
Ass.: Mattüs
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